Quando se fala em cuidado pessoal, as mulheres sempre estão um passo à frente na hora de manter saúde em dia. Os cuidados com o corpo e a mente começam desde muito cedo e é comum ver mulheres em consultórios médicos já durante a primeira menstruação. De acordo com o Programa Nacional de Saúde (PNS), em 2019, cerca de 82,3% das mulheres buscaram atendimento médico para realizar consultas e exames, já entre os homens essa porcentagem chegou apenas a 69,4%.
Segundo especialistas, é necessário que as mulheres façam uma avaliação completa por ano realizando consultas de rotina e exames essenciais. A recomendação vale, em especial, para pessoas em situações como: gravidez, doenças crônicas, além dos pacientes oncológicos e imunodeprimidos. Em março, mês inteiramente dedicado às mulheres, esse alerta para a prevenção de doenças e cuidados com a saúde feminina tem sido intensificado através de campanhas e discussões sobre bem-estar.
Raíne Barbosa, Biomédica do IHEF (Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Feira de Santana) ressalta a importância da realização dos exames incluídos nesse check-up anual. “O check-up deve ser feito com o acompanhamento de um médico, como um endocrinologista ou ginecologista. Inicialmente eles farão a solicitação dos exames essenciais, a exemplo dos procedimentos de sangue e imagem, sempre baseado no histórico clínico e de vida de cada paciente”, pontua.
Exames essenciais
O checkup feminino sempre varia de acordo com a necessidade de cada paciente, geralmente, os exames mais comuns possuem a finalidade de apresentar um diagnóstico precoce. “A manutenção de exames como: glicemia, hemograma, lipidograma, TGO, T3, T4, RSH, progesterona, visam o diagnóstico precoce, mantendo a prevenção ou um tratamento menos agressivo de cada doença”, pontua Raíne Barbosa.
Contudo, é necessário ressaltar que algumas avaliações extras podem ser solicitadas em quadros ou idades específicas. Para mulheres em uma faixa etária até os 40 anos são essenciais exames laboratoriais que avaliem os níveis de colesterol, triglicérides, glicose, ferro, hormônios tireoidianos e sexuais; exames sorológicos, responsáveis por diagnosticar a presença de DST's; papanicolau, para prevenção do câncer de colo do útero; ultrassom transvaginal, a fim de avaliar os ovários, a parede uterina e o endométrio.
Já para mulheres que estão na faixa entre 41 a 50 anos, além dos exames citados anteriormente, é necessário a realização de mamografia e a avaliação cardiológica de rotina. Para aquelas com 51 anos em diante é recomendável acrescentar no check-up exames como a densitometria óssea, eletrocardiograma e teste ergométrico.
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